puxa puxa
o rabo da bruxa
o olho da cobra
o saco do velho
pisa pisa
o calo da velha
o rabo do gato
a cara do sapo
mata mata
o sono do justo
o silêncio do puro
o sossego da gente
hoje é dia de magia
e tudo que parece
no fundo
é diferente.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
31.10.09
29.10.09
Acidente cerebral
na dúvida entre o sinal
aberto ou fechado
meu pobre poema
morreu atropelado
esquecido na pista
nem respira
coitado
se eu soubesse
ah se eu soubesse
nem tinha acordado.
aberto ou fechado
meu pobre poema
morreu atropelado
esquecido na pista
nem respira
coitado
se eu soubesse
ah se eu soubesse
nem tinha acordado.
27.10.09
Sinusite
sem cheiro
e sem paladar
a vida é de lascar
nada pra sentir
tudo só pra olhar
aliás
como é triste a visão
racional e sem noção
só nos leva aonde temos que ir
e só vamos quando dizem a hora
de partir
quero de volta meu cheirar
quero de volta meu gostar
afinal
quando?
essa sinusite vai passar?
e sem paladar
a vida é de lascar
nada pra sentir
tudo só pra olhar
aliás
como é triste a visão
racional e sem noção
só nos leva aonde temos que ir
e só vamos quando dizem a hora
de partir
quero de volta meu cheirar
quero de volta meu gostar
afinal
quando?
essa sinusite vai passar?
24.10.09
21.10.09
15.10.09
15 de outubro
sim
sou professor
de porra nenhuma
e da coisa alguma
sim
sou professor
de artes secretas
que nem eu sei
sim
sou professor
de aulas achadas
em almas perdidas
sim
sou professor
me avisem quando termina o curso
e em que ano letivo o mundo começou.
sou professor
de porra nenhuma
e da coisa alguma
sim
sou professor
de artes secretas
que nem eu sei
sim
sou professor
de aulas achadas
em almas perdidas
sim
sou professor
me avisem quando termina o curso
e em que ano letivo o mundo começou.
9.10.09
Poema de plástico
pratico o som
e a percussão
faço poesia não
meus versos são de plástico
impermeáveis
às lágrimas
e à chuva de sentidos
que insistem em sentir
os outros são os outros
e vão
minhas palavras
são só sons
sonsas que são
fazem só ruídos
no silêncio da confusão
eu pecador me confesso:
nunca escrevi nada
que tivesse
a menor
intenção.
e a percussão
faço poesia não
meus versos são de plástico
impermeáveis
às lágrimas
e à chuva de sentidos
que insistem em sentir
os outros são os outros
e vão
minhas palavras
são só sons
sonsas que são
fazem só ruídos
no silêncio da confusão
eu pecador me confesso:
nunca escrevi nada
que tivesse
a menor
intenção.
4.10.09
Devo ser um imbecil
mas essa semana
senti muito orgulho do brasil
orgulho do nosso presidente
orgulho de um futuro recente
orgulho de poder ser inocente
e ler números diferentes
devo ser um imbecil
um só?
não...
acho que já somos milhões
de imbecis
a construir muitos novos brasis
com o perdão dos descontentes
a coragem dos ignorantes
a esperança quase indecente
peço desculpas por me sentir feliz
como nunca antes nesse país...
senti muito orgulho do brasil
orgulho do nosso presidente
orgulho de um futuro recente
orgulho de poder ser inocente
e ler números diferentes
devo ser um imbecil
um só?
não...
acho que já somos milhões
de imbecis
a construir muitos novos brasis
com o perdão dos descontentes
a coragem dos ignorantes
a esperança quase indecente
peço desculpas por me sentir feliz
como nunca antes nesse país...
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Reflexos
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.
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adorava a imperfeição sob todas as formas a mancha na parede alva a assimetria das árvores o vento que balança a calma adorava a imper...
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não existe amor mais lindo que o da porca e o parafuso nele não existe rosca sem fim pino sem buraco nem buraco sem uso por isso casais qu...