curto
poema
corto
furto
poema
furo
trato
poema
torto
traio o poema
corno.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
27.2.08
25.2.08
17.2.08
Sinteko
os sábados tinham cheiro
de cera
e barulho
de enceradeira
criança só falava
besteira
chupava chupeta
tomava mamadeira
mulheres viviam de bob
camisola
e pai de pijama
banheiro se lavava
todo santo dia
da semana
anos sessenta
muita cera no chão
que sinteko era coisa
de bacana.
de cera
e barulho
de enceradeira
criança só falava
besteira
chupava chupeta
tomava mamadeira
mulheres viviam de bob
camisola
e pai de pijama
banheiro se lavava
todo santo dia
da semana
anos sessenta
muita cera no chão
que sinteko era coisa
de bacana.
11.2.08
Antipoema
quando não há movimento
não há poema
quando não há sentimento
não há poema
quando não há tratamento
ah, há poema
há cura
há quatro
elementos.
não há poema
quando não há sentimento
não há poema
quando não há tratamento
ah, há poema
há cura
há quatro
elementos.
3.2.08
Bumbo
beijos confeteiros
abraços serpentinos
somos todos meninos
alucinados de amor e carinho
toquem um samba
sambem um hino
o de cima desce
o de baixo vai subindo
o mundo todo virado
rodando
zunindo
sua imagem agora é risco
colorido
multilindo
parem o bumbo
sou surdo
mudo
e carnavalouco.
abraços serpentinos
somos todos meninos
alucinados de amor e carinho
toquem um samba
sambem um hino
o de cima desce
o de baixo vai subindo
o mundo todo virado
rodando
zunindo
sua imagem agora é risco
colorido
multilindo
parem o bumbo
sou surdo
mudo
e carnavalouco.
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