o poeta
nunca
está sozinho
ele tem milhares
de palavras
soltas
no seu ninho
nunca
está sozinho
ele tem milhares
de palavras
soltas
no seu ninho
só para fingir
que a dor
é mais
um vício
de linguagem
uma miragem
no meio
que a dor
é mais
um vício
de linguagem
uma miragem
no meio
do seu desalinho.
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