28.1.21

Tecido

 uma vez na vida

outra na morte
te desejo
a sorte
de formiga
que encontrou açúcar
de quem ganhou
beijo na nuca
de marionete
em festa de criança
uma vez na vida
outra na morte
te desejo
um corte
no dedo mindinho
um café preto
em xícara de ágata
um banho de chuva
daquela bem forte
uma vez na vida
outra na morte
pois ninguém
merece
um tecido
de melhor corte.



4.1.21

SER ESQUISITO


tenho
com meus
escritos
relação
um tanto
esquisita
é fatal
que deles
me afaste
para enfim
vê-los
de forma
revista.

Reflexos

 reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.