são pedacinhos
da casa
ali do lado
são aliados
na luta
da vida
contra a rotina
certeira
não falha:
o carteiro passa
o cachorro late
o pedinte pede
o porteiro bate
somos vizinhos
de sempre
de frente
de fundos
seguimos essa rua que vai dar no fim do mundo.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
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Reflexos
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6 comentários:
Hoje teve festa na casa dos vizinhos. Comemos, bebemos, coversamos um bocadinho.
Que legal!!! Eu gostava da época em que morava em vila e todo mundo freqüentava a casa de todo mundo... era uma eterna festa! Saudades daquele tempo... mas, hoje em dia, moro em prédio e mal conheço quem mora do meu lado. A vida dá voltas e muda muita coisa.... ninguém tem mais tempo pra nada... ninguém conhece ninguém... com rarísssimas exceções, como vcs, Tião. Parabéns! E que vc ainda vá a muitas festas do vizinho!
Por isso morar em casa faz bem!
Em apto tudo parece mais frio...
:(
Olá Tião
quiz assinalr o dia europeu dos vizinhos e cheguei aqui por causa do poema, achei muito lindo, copiei para colocar na portaria do meu prédio e cumprimentar os meus vizinhos.
Obrigada
saudações
avó Guida
Estou tomando a liberdade em adaptar o seu poema para uma performance teatral que será apresentada aos meus vizinhos no próximo dia 23 (Dia do Vizinho).
Ok anônimo, rs. Espero que seus vizinhos gostem!
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