7.3.09

Mulheres do mudo

a primeira vez que vi
quase morri

mas preferi nascer

e conviver verde
com a natureza multicor
das mulheres

sem muito entender
fui levado a crer
no que os olhos percebem
como prazer:

contorno das pernas
redondo dos seios
mistérios dos meios

e com o tempo vieram os cheiros

desejos de beijos
úmidas intimidades
íntimos segredos
secretos medos

mulheres

cada vez que vejo sinto um desejo

quase de morte
quase de morto
de voltar ao início de tudo

ensaiar um beijo
repousar um sonho
e deixar o resto mudo.

4 comentários:

Tião Martins disse...

Cada mulher merece um poema. Cada poema merece uma mulher.

Feliz dia para elas!

Camila Goneli disse...

Gostei do Blog, parabéns.
Belissíma poesia!
Visite: http://sonhosdeliros.blogspot.com

Anônimo disse...

Ei Tião, fiquei orgulhoso com seu comentário na minha poesia do poema do dia. Vim aqui e achei esse poema seu, simplesmente extraordinário!! Muitíssimo bom, camarada. Qndo vc diz a primeira vez que vi quase morri, mas preferi nascer, é genial!! É isso, já coloquei seu link no meu sagamundo. Me diz, como andam as coisas na minha Niterói, hein.

Grande abraço conterrâneo

Tião Martins disse...

Tenório, o comentário foi mais que merecido! Obrigado pela gentileza e abraços!

Reflexos

 reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.