14.3.09

Poesia filha da mãe

no dia da poesia
minha mãe nasceu
será que sou filho de um verso?
ou o inverso é que sou eu?

tô me catando pra datas mas o fato é que minha mãe não podia ter morrido assim

tô me lascando em pedaços mas o triste é que o trato tem que ser levado até o fim

não tenho jeito de poeta
não acho feio jogar peteca
não ando satisfeito na minha cueca

viva a poesia
que dispara letras frias com sangue quente nas veias
na metade das minhas pernas
moram duas longas meias.

5 comentários:

Tião Martins disse...

Às vezes fico puto com a poesia. Parabéns pelo seu dia.

Mila disse...

se empolgou com esse dia especial heinnnnnnn, adorei!!! Já falei q vc deveria escrever livros?

Humnnn... então tá!

Besoss

Anônimo disse...

Tião homem do céu, pelo amor de deus, e vale xingar, puta merda, que poema sensacional!!!!

Colega, que poema fora de série, seu texto é brilhante, sagaz e sarcástico. Fico rindo dos seus insights:
será que sou filho de um verso?
ou o inverso é que sou eu?
não tenho jeito de poeta
não acho feio jogar peteca
não ando satisfeito na minha cueca
na metade das minhas pernas
moram duas longas meias.

Vc viu que colei quase todo poema, né. Rapaz, parabéns, gostei demais.

E se me permitir, vou citar em algum momento da vida esse "na metade das minhas pernas, moram duas longas meias". claro, citando o autor!

Abração conterrâneo

Tião Martins disse...

Tenório:
O conterrâneo pode citar à vontade... os direitos aurorais são liberados para niteroienses... kkkkk

Felipe Vasconcelos disse...

Tião,
Que poema maravilhoso!!! Que bonito, que doído, que esculhambação sensacional!

Reflexos

 reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.