direito à tristeza
ao fracasso
à derrota
direito à solidão
à compulsão
à obsessão
direito à desilusão
ao desconhecimento
à distração
direito à revolta
ao desespero
à revolução
quanto aos deveres
nada devo
anoto as dívidas
na palma da mão.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.
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