queria fazer
um poema
que não
levasse
raiva
revolta
revolução
um poema
que não
levasse
raiva
revolta
revolução
mas
levem a mal
não
antes de poetar
não
antes de poetar
nunca
lavo as mãos.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário