A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
9.9.21
1.2.21
28.1.21
Tecido
uma vez na vida
outra na morte
te desejo
a sorte
de formiga
que encontrou açúcar
de quem ganhou
beijo na nuca
de marionete
em festa de criança
uma vez na vida
outra na morte
te desejo
um corte
no dedo mindinho
um café preto
em xícara de ágata
um banho de chuva
daquela bem forte
uma vez na vida
outra na morte
4.1.21
SER ESQUISITO
tenho
com meus
escritos
relação
um tanto
esquisita
é fatal
que deles
me afaste
para enfim
vê-los
de forma
revista.
19.11.20
Nova Era
esqueço
meu sexo
entre as pernas
sou homem
das cavernas
e espero
a perdidas eras
te encontrar
descubro
que o plano
é esfera
que a gente
chama
de terra
por não ter
do que chamar
encontro
você
num filme
de guerras
onde morre
todo mundo
na estratosfera
ou num bar
dividimos
um saco
de pipocas
e decidimos
que a vida
é torta
demais
pra jantar.
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Reflexos
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.

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em pé na praia cercado de areia e mar sou uma ilha de medos uma pilha de conchas no triste enredo das ondas vivo entre sol e sombras e sobre...
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adorava a imperfeição sob todas as formas a mancha na parede alva a assimetria das árvores o vento que balança a calma adorava a imper...