23.6.07

Bebês


a primeira fralda

o primeiro cercadinho

a vacina da gotinha

o teste do pezinho



passeio pra pegar sol

a meleca no narizinho

a dor de ouvido médio

o remédio do vizinho



visita à creche mais próxima

achamos tudo tão limpinho

amamos aquela que é longe

cara mas com muito carinho



falamos mil vezes não

dissemos mil e uma vezes sim

choramos de emoção

a cada início do fim



fomos bobos

somos tolos

sopramos velas

comemos bolos



hoje eles estão grandes

são gigantes

no meio do ninho

e nós como antes

imaginamos

somos só pais



somos sozinhos.



8 comentários:

Tião Martins disse...

Saudade dos bebês... será que se cura com bebida?

Ariadne A... disse...

Nasci a poucas horas atrás...virei bebê de novo!
:)hihi
Quem dera né que fosse assim...
Tô mais é pra beberrona...huahuahua

Julieta Montéquio disse...

Ai...não fala em bebida!
Maldita tequila! Rs
Bem, com ela de repente vc se cura.
Cura até demais...
Pois, esquece-se de tudo!
Que merda! rs.

Bem, adorei a poesia.

Bjs:(:)

Anônimo disse...

Nossa! É o filme do meu papel de mãe.

Tião,acho que vou te empresariar.
Um baita texto pro dia dos pais.
Você é mesmo três Ps. Não, quatro. Um puta-poeta-publicitário-professor!

Bj

Patch In Love - By Milene Akiko disse...

Olá amigo! Adorei a poesia do bebê, e gostaria de saber se posso postá-la no meu blog... tenho um blog de Patchwork, inclusive o convido a visitá-lo e conhecer um pouco do meu trabalho!! Forte abraço!

Tião Martins disse...

Pode sim Milene, sem problema.
Vou lá conhecer, abraço!

Unknown disse...

olha adorei eu tenho uma filhinha de 6 meses e eu amo muito, mas a mensagem é realmente verdadeira
eu fico imaginando como vou poder criar minha filha qd ela estive maior. Sei de uma só pessoa que pode mim ajudar + do que todos aquele cara lá de cima (DEUSSSSS) eu confio sempre nele
obr

Tião Martins disse...

Kettylin, certamente vc vai criar sua filha bem. Havendo amor todo o resto corre bem! Muita saúde e felicidade para vcs!

Reflexos

 reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.