25.10.07

Chuva

quando chove assim

pura e simplesmente
vem um cheiro de fim

de tarde
de poças
de planta
do pé
molhado

ziguezagueando entre rios
com margens de pedras
portuguesas

segue-se o caminho
úmido
das incertezas

ainda existe
em botafogo
uma real grandeza?

5 comentários:

Tião Martins disse...

Pra não dizer que não falei de poças.

Luiza Sarmento disse...

Clap, clap clap!!!
Compartilho essa umidade!
Beijo

Anônimo disse...

Quando chove assim sinto o cheiro da minha infância, de beijos na chuva, cheiro de terra molhada. Me lembro de quantas vezes choveu dentro de mim também. Que venha a chuva e os mesmos cheiros...

Ariadne A... disse...

Mais um dia de chuva...

Eu aqui enquanto a chuva cai,
Escutando o delicado pulsar,
Deste meu peito que só deseja amar,
Sinto as puras lágrimas lavar,
O meu platônico pensar.

Nesta minha poesia final
Do amor que nunca irei ter,
Encontro em mim o adeus
Que você nem percebeu.

Sonhar... Sonhar...e sonhar
Como isto há de lastimar.
Mas é assim através do imaginar
Que eu mortal consigo amar.

E é aqui ao escrever,
Este pequeno "vai-com-deus".
Que sei que a chuva voltará
a me atormentar...
algum dia.

Julieta Montéquio disse...

É sim...
desculpe a falta ontem, mas em meio aquele dilúvio, não havia condições de sair da Z. Norte para a Z. Sul! E ainda corri o risco de ficar presa no Rebouças. Que medo!!
Rsrsrs...

É Tião
Cai a chuva e abate
O tão latente sorriso
Pra brotar a dor latente
Que bate outra vez
Com desesperança nos corações
Daqueles...
Que sempre sofrem do mesmo mal
O sol vem...passa...abafa
A chuva vem...amassa...inunda
E as mesmas casa vão...
escassas...e afundam!


Beijins & carpe diem:(:)

Reflexos

 reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.