o olho da água é fundo
o sobrenome da jane é fonda
a dor do zagueiro que bate é onda
então se tudo no mundo é torto
eu tergiverso
o voo da águia é reto
o risco do raio é rápido
o ritmo da rapsódia é húngaro
então se tudo nessa vida é vítima
eu tergiverso
até que a neve não seja tão fria
o verão não se faça tão caldo
e o gol mil não pinte de pênalti
então o universo será sem esquema
e eu traveoverso.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
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Reflexos
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.

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em pé na praia cercado de areia e mar sou uma ilha de medos uma pilha de conchas no triste enredo das ondas vivo entre sol e sombras e sobre...
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Um comentário:
Para o verso que eu quero saltar.
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