8.2.10

Tergiverso

o olho da água é fundo
o sobrenome da jane é fonda
a dor do zagueiro que bate é onda

então se tudo no mundo é torto

eu tergiverso

o voo da águia é reto
o risco do raio é rápido
o ritmo da rapsódia é húngaro

então se tudo nessa vida é vítima

eu tergiverso

até que a neve não seja tão fria
o verão não se faça tão caldo
e o gol mil não pinte de pênalti

então o universo será sem esquema

e eu traveoverso.

Um comentário:

Tião Martins disse...

Para o verso que eu quero saltar.

Reflexos

 reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.