um dia
um mês
uma eternidade
a gente a[r]ma uma teia
e ainda acredita
na liberdade.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
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Reflexos
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.
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adorava a imperfeição sob todas as formas a mancha na parede alva a assimetria das árvores o vento que balança a calma adorava a imper...
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não existe amor mais lindo que o da porca e o parafuso nele não existe rosca sem fim pino sem buraco nem buraco sem uso por isso casais qu...
3 comentários:
Outro dia, atendendo a pedidos, matei uma aranha. Fiquei com remorso, mas ela ficou morta.
Mas Tião,
às vezes a gente
não pode deixar
a dona aranha subir
pela parede
quando bem entender
senão é a gente
que sobe
e não sabe
como descer
Serei sempre seu aluno e fã!
Mas sem viadagem hein!
hahahaha
Abraço!
Perspicaz a Dona Aranha. Liberdade é uma ideia cansada, que não aguenta mais churrasquinhos nem cerveja aos finais de semana. Liberdade só quer o simples: um caldo de cana com limão numa quarta-feira improvável e não quente, necessariamente. Parabéns, continue!
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