Poesia & Cia: 06/13

30.6.13

quando morre
uma pessoa
muito querida
não sinto falta
da pessoa
sinto pena

da vida.

a paixão dá um poema
mas o amor
dá todos
a paixão
é para os tolos
o amor
é para os loucos.

há medos
que não justificam
os fins
e seios
que não justificam
os dedos
a paixão
é como
um colchão
que foi
dormir tarde
e acordou
cedo.

o inverno chegou
e nem senti frio
não sei se por distração
ou por excesso

de Rio.

escrevo
só por preguiça
de morrer
ou
de ir à missa.

reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.