reconheço
sua elegância sutil
de caetano (e bobô)
reconheço
que seu tempo
não passa
e nem passou
mas também
reconheça
meu bem
reconheça
a deselegância discreta
desta seta
que acertou
bem no meio
do seu alvo e calvo
amor.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário