16.9.15

Gravidade

debruço
a alma
na janela
esperando
o medo
passar
a vida
escorre
pelo
mármore
parede
abaixo
infiltrando-se
um
pouquinho
no
vizinho
mas
não há
jeito
um dia
uma hora
um minuto
um segundo
ela vai horizontalmente se alinhar para finalmente descansar.


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Reflexos

 reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.