minha avó era portuguesa
com certeza
pois tinha na vida
essa tristeza
que faz as vezes de beleza
na natureza simples
das coisas
minha avó era portuguesa
com tristeza
pois sofreu de tudo
um pouco
que amarrou um filho à mesa
na certeza rígida
daqueles tempos
minha avó era portuguesa
que beleza
pois tingiu de vinho
nossa memória
que saiu da vida à francesa
na grandeza mínima
de uma história.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
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6 comentários:
Não cheguei a conhecer minha avó Albina. Nem de longe. Mas algo ficou da memória triste dessa história.
Sinto uma cumplicidade vinda d'além mar, de trás dos montes. Que se reconhece à mesa, antes da digestão e sobremesa!
Um brinde!
Ai esta menina está a postaire muito bem... um brinde!
beijos
Ora, pois. Cá estou eu a não entender nada.
O gajo fala da abó que não conheceu.
A gaja fala de sobremesa. Com os carágos! Deve ser para rimar com tristeza e beleza, que eu cá sou é muito esperta.
E não me deixam falaire...
És um menino muito maroto!
Beijos
Manu
Ah...agora sei de onde vem tanta inspiração...querida Portugal!
Terra das idas e vindas
Do colono e do mandante
Da putinha e da amante
Do bem e do mal.
Beijins & carpe diem:(:)
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