de maio
desmaio
de tanto
trabalho
pego o baralho
corto
dou as cartas
faço a sorte
finalmente
sou senhor
do meu destino
ás de espadas
dois de paus
bobo da corte
quase menino.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
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Reflexos
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.

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adorava a imperfeição sob todas as formas a mancha na parede alva a assimetria das árvores o vento que balança a calma adorava a imper...
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em pé na praia cercado de areia e mar sou uma ilha de medos uma pilha de conchas no triste enredo das ondas vivo entre sol e sombras e sobre...
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mãos dadas beijos pedidos línguas afiadas corações partidos pernas cruzadas olhares perdidos namorados nada é dado tudo é trocado somos alma...
Um comentário:
Nada como brincar em serviço. Bom descanso pra quem pode...
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