outro dia
fui assaltado
sobressalto na rua
bandido pra todo lado
sub uzi no peito
aberto e acelerado
levaram dinheiro
cartões e documentos
abracei minha mulher
o carro saiu varado
os dois ali
parados
fui chamado de coroa
na boa
fiquei bolado
mas não há de ser nada
pensei
sou vacinado
vivo no rio
já vi de tudo
sou do ramo
tô liberado
atiro palavras
disparo teclado
não fode mané como é que é que esse corpo continua fechado?
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
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4 comentários:
Escapei de boa... ahahahahahha
Tava com saudade de ler seus poemas... É bom lembrar que o trágico pode virar poesia...
Beijão.
só te digo uma coisa... se vc morrer,eu te mato! simples assim. e estamos conversados!
HUAhuaahuahauahu!
Como sempre, muito bom!!
Beijoss
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