o mendigo rodopia
sem sentido obrigatório
o mendigo perdeu a cor
e o preconceito provisórios
o mendigo ultrapassou o senso
do seu corpo e território
o mendigo é a humanidade
sob a luz
do transitório.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
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Reflexos
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4 comentários:
Vi um mendigo no Méier. Fiquei na dúvida se era ele ou eu.
é ,tião!...há tantos pontos de vista! ...mas,veja...se não somos mendigos,ao pé da letra...sei lá, o quê!somos mendigos de contra mão... pedimos ,rogamos ,essa paz,que nunca vem ,não !
ha,ha, mendigos a vagar no transitório de muitas outras solicitações!...flutuações da vida!
bjo tião
taniamariza
Recentemente,
você tem abordado
muitos temas sociais.
Bacana isso:
a poesia
vir do que veem
seus olhos...
Um beijo, sumido!
Grande Tião!
Professor e poeta do concreto, do cimento e do asfalto.
Comentando a primeira vez, apesar de já frequentar seu blog há muito tempo.
Um abraço!
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