
viajando de caminhão
a vida balança
gaiola de passarinho
cama de criança
armário da cozinha
aquele sofá-cama
descendo do caminhão
a vida cansa
hora de arrumar a casa
e planejar
a próxima mudança.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.
3 comentários:
Tenho visto muitas mudanças. Sou velho ou é a vida que balança?
vc que é velho, hem? hahahahahaha
Mudança sempre é bom! :D
Beijo!
Isso foi em minha homenagem, Tião? rsrsrs É a vida que balança, amigo poeta, é a vida que balança! Minha avó de 85 anos vende lucidez e diz que velhos são os trapos... Então, larga mão dessa história de velho, cara... :P Lembre de Raulzito: Ser uma metamorfose ambulante é sempre mais negócio do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo... Drummond dizia que os poetas não tem poder de mudar a realidade. Amo Drummond, mas sei não... Com certeza a poesia tem o poder de mudar quem a escreve e talvez seja esse o grande pulo do gato pra mudar o resto.
Beijão.
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