6.11.10

Lá de cima

tenho o sangue do norte
não tenho medo da morte
só temo perder
o fio
do corte
da minha palavra-facão

sou das falanges
do norte
nasci de uma forte
mulher
que era mais raça
que razão

eu sou do norte
anote aí
minha alma é nua
olha aqui
e o meu sangue
cor de açaí
escorre pelo mapa
sobre ti.

Um comentário:

Tião Martins disse...

Em desagravo ao povo do Norte e Nordeste.

Reflexos

 reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.