fazer poesia como quem metralha um muro
cacos de concreto voam
perfuram olhos
abrem cabeças
as balas comem loucas
seu passado
seu futuro.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.
2 comentários:
Balas são flores atiradas em alta velocidade.
Essa é a graça da poesia!
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