juro que é junho
e o jeito de junho
é jeca
juro
sonho que é seda
e a seita do santo
é seca
saco
canto que é caro
e o caco que cai
é coco
caído
finjo que é frio
e o frio que flui
é pura
frescura
saio
e o junho que jaz
é justo
junino.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Reflexos
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.

-
adorava a imperfeição sob todas as formas a mancha na parede alva a assimetria das árvores o vento que balança a calma adorava a imper...
-
joaquim josé da silva xavier foi pro tudo ou nada foi pro que desse e viesse foi apresentado ao laço foi dividido em pedaços espalhado dispe...
-
não existe amor mais lindo que o da porca e o parafuso nele não existe rosca sem fim pino sem buraco nem buraco sem uso por isso casais qu...
2 comentários:
Quem não lha pro céu não vê o balão.
adorei... a forma que conduzes o poema... Obrigada pela visita! Beijo
Postar um comentário