juro que é junho
e o jeito de junho
é jeca
juro
sonho que é seda
e a seita do santo
é seca
saco
canto que é caro
e o caco que cai
é coco
caído
finjo que é frio
e o frio que flui
é pura
frescura
saio
e o junho que jaz
é justo
junino.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
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Reflexos
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.

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em pé na praia cercado de areia e mar sou uma ilha de medos uma pilha de conchas no triste enredo das ondas vivo entre sol e sombras e sobre...
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mãos dadas beijos pedidos línguas afiadas corações partidos pernas cruzadas olhares perdidos namorados nada é dado tudo é trocado somos alma...
2 comentários:
Quem não lha pro céu não vê o balão.
adorei... a forma que conduzes o poema... Obrigada pela visita! Beijo
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