6.6.08

Jura

juro que é junho
e o jeito de junho
é jeca
juro

sonho que é seda
e a seita do santo
é seca
saco

canto que é caro
e o caco que cai
é coco
caído

finjo que é frio
e o frio que flui
é pura
frescura

saio

e o junho que jaz
é justo
junino.

2 comentários:

Tião Martins disse...

Quem não lha pro céu não vê o balão.

Cáh Morandi disse...

adorei... a forma que conduzes o poema... Obrigada pela visita! Beijo

Reflexos

 reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.