perdi meu senso prático
na ouvidor com rio branco
deixei de passar no banco
atravessei sem olhar
o trânsito
ultrapassei sem pesar
o lento
atropelei sem freio
o velho
encontrei meu motivo lógico
na praça do passeio público
sou um animal nocivo
ao interesse
mútuo.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
5.4.09
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Reflexos
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.

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em pé na praia cercado de areia e mar sou uma ilha de medos uma pilha de conchas no triste enredo das ondas vivo entre sol e sombras e sobre...
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mãos dadas beijos pedidos línguas afiadas corações partidos pernas cruzadas olhares perdidos namorados nada é dado tudo é trocado somos alma...
4 comentários:
Criado ontem para o blog "Poema Dia", veio parar aqui por pura poemofilia... rs.
Também li no Poema Dia, e ouço o eco aqui, em outro recanto que adoro. Domingos, BH
Na esquina da ouvidor com rio branco eu perdi alguns amores e ganhei alguns encontros.
"Sou um animal nocivo
ao interesse
mútuo."
Foi maravilhoso.
Mas se assim é
Serei eu inofensiva
ao desinteresse
particular?
Fica a pergunta.
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