18.6.09

Rio antigo

ando no centro do Rio
agora sem hora pra nada
vejo gente
vejo prédios
tento me perder
na variedade de todos
faço diagonais na calçada

cortes no centro do povo
capto a alma de cada
pessoa ou parede
poste ou pedinte
planta ou pedra

quanta vida deixei escapar
quanta memória vou levar

fujo pro meu mundo
quando já não suporto
a dor

táxi doutor?

6 comentários:

Tião Martins disse...

Nada como um passeio no centro.

Renata de Aragão Lopes disse...

Também adoro o centro do Rio!
Desde que volte rapidinho pra Minas... (risos)

tania não desista disse...

oi,tião!
é muito bom!...como visitar..a mobília antiga...do passado!
merece...o lindo poema.
bjo
taniamariza

Cris Carnaval disse...

E como merece. Hj foi a minha vez de passear por lá e andei pelas ruas lembrando dos amores das esquinas e dos cafés das nossas tardes queridas. Deu saudade. Mas sempre dá. Bjos

Tião Martins disse...

Gosto de andar fora do ritmo e da rotina. E o centro do Rio é um ótimo lugar pra isso.

tenório disse...

Meu filho, como vc mesmo diz, matou a pau! Que poema foda!!!

Reflexos

 reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.