ando no centro do Rio
agora sem hora pra nada
vejo gente
vejo prédios
tento me perder
na variedade de todos
faço diagonais na calçada
cortes no centro do povo
capto a alma de cada
pessoa ou parede
poste ou pedinte
planta ou pedra
quanta vida deixei escapar
quanta memória vou levar
fujo pro meu mundo
quando já não suporto
a dor
táxi doutor?
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
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6 comentários:
Nada como um passeio no centro.
Também adoro o centro do Rio!
Desde que volte rapidinho pra Minas... (risos)
oi,tião!
é muito bom!...como visitar..a mobília antiga...do passado!
merece...o lindo poema.
bjo
taniamariza
E como merece. Hj foi a minha vez de passear por lá e andei pelas ruas lembrando dos amores das esquinas e dos cafés das nossas tardes queridas. Deu saudade. Mas sempre dá. Bjos
Gosto de andar fora do ritmo e da rotina. E o centro do Rio é um ótimo lugar pra isso.
Meu filho, como vc mesmo diz, matou a pau! Que poema foda!!!
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