pratico o som
e a percussão
faço poesia não
meus versos são de plástico
impermeáveis
às lágrimas
e à chuva de sentidos
que insistem em sentir
os outros são os outros
e vão
minhas palavras
são só sons
sonsas que são
fazem só ruídos
no silêncio da confusão
eu pecador me confesso:
nunca escrevi nada
que tivesse
a menor
intenção.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
9.10.09
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Reflexos
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.
-
adorava a imperfeição sob todas as formas a mancha na parede alva a assimetria das árvores o vento que balança a calma adorava a imper...
-
não existe amor mais lindo que o da porca e o parafuso nele não existe rosca sem fim pino sem buraco nem buraco sem uso por isso casais qu...
6 comentários:
Não queria fazer poesia. Queria era ter inventado o Lego. Que brinquedo bom...
hahahaha
Essa foi ótima! Eu adorava o lego! Mas, particularmente, eu ainda prefiro ler poesias como as suas... Continue sem intenção que, pelo visto, é assim que se escreve coisas belas.
Beijos.
Imagina
se tivesse.
Bjo.
E sem intenção as plavras vão entrelaçando imagens, poeta e poesia!
Bjs
Também escrevo esse comentário sem intenção nenhuma e sem nenhuma intenção me junto a você aqui. Intenções só servem para a gente errar. Acertos não-intencionais são incríveis, erros com boa intenção não.
sem intensão, atingiu a maça !
imagina se tivesse....
abraço
Postar um comentário