amaral era um homem
normal
daqueles
em que as mulheres não acham graça
que passam pela vida
e não que a vida passa
trabalhava
não era romântico
nem fazia graça
não batia
não apanhava
nem tomava cachaça
amaral
vivia por ela
pelos filhos
e pela continuidade
da raça
amaral
não era sensual
nem era
uma desgraça
era daqueles homens
que a história gasta
as mulheres esquecem
um homem comum
numa cova rasa.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Reflexos
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.
-
adorava a imperfeição sob todas as formas a mancha na parede alva a assimetria das árvores o vento que balança a calma adorava a imper...
-
não existe amor mais lindo que o da porca e o parafuso nele não existe rosca sem fim pino sem buraco nem buraco sem uso por isso casais qu...
Nenhum comentário:
Postar um comentário