e aí vem a paz
numa mesa de madeira clara
a toalha vermelha e branca
o café com leite que mexo
regularmente
no sentido horário
sem pressa de acordar
o dia que bate lá fora
não quero ir embora
quero pão torrado
com manteiga
sua voz meiga
falando mesmices
que se diz de manhã
para combinar
com o lugar comum
esse lugar
tão distante
quanto o corredor
que nos levou
à sala
de não estar.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
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