16.6.16

Poema foda

seu corpo
rima com o meu
numa língua
que fizemos
só para nos enfiarmos
um no outro
frente e verso
sem pé nem cabeça
em todos os sentidos
desprovidos de medidas
metidos sem saída
num beco de ritmos
e gemidos
seu corpo
brinca com o meu
e não há palavras
que digam
o que nossas línguas
inventaram.

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Reflexos

 reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.