queixo-me aos mortos
mas que bobagem
os mortos não falam
simplesmente os mortos
exalam
o perfume que roubam
da vida.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
3.11.06
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3 comentários:
Sempre gostei muito do Cartola. Por isso tomei a liberdade... de lá onde está, haverá de me perdoar a abordagem!
ahahahha muito foda!
Tião, ainda estou por aqui, lentamente, apreciando seus poemas em ordem cronológica. Esse aqui é um dos que eu mais gosto.
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