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sem dono
espadachim
sem sono
vaga
dentro de si
siamês
ronrona
sua sombra
rápida
passa a faca
ataca
de surpresa
sua presa
fere
sangra
sem pressa
profissional
da morte
sorte
só quem tenta tem.
A poesia é minha, sua, nossa. A poesia é banho, surra, coça. A poesia é. O resto é troça.
reflito meu futuro com o olhar do passado sei que morro sei que lagoa sou sujeito à toa que a morte zoa.
5 comentários:
Essa é para o Samurai, o siamês da casa. Um anjo, mas anjo guerreiro.
meu siamês (Charles) não aparece desde sexta-feira...sniffffffffff
O gato é bonito, e tem a ostensiva excelência dos felinos. Mas não é por ele.Não.
E prefiro a China ao Japão.
Em SAMURAI vc torna legitima cada palavra, reduzindo-a ao essencial.
Não é uma análise (Céus!Seus!) e nem mais um aplauso. É somente um antigo sabor que me agrada ler.
SAMURAI... forévir end évir.
Edith
Edith, na verdade "Samurai" é fruto não só da convivência com meu amado felino, mas tem seu ritmo inspirado num famoso "mangá" japonês: "O lobo solitário", que conta a história de um samurai que é forçado a levar a vida como um assassino profissional.
O quadrinho é ótimo e eu recomendo!
Beijos e obrigado pela visita!
Sim..sei..faz tempo..e quando menos há o "acima" explicante...mas a palavra, conforme escrevi, por ter sido cantada no essencial,agora é minha.. e o meu samurai só eu conheço.
Cantou... dançou!A beleza não tem dono.
Edith
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